rascunhos e rascunhos e rascunhos de mínimas tragédias

(E não mais que de repente o sol é só malha. E não mais que de repente o sol me atrapalha. E não mais que de repente o sol, convencido de si, compenetrado dentre obviedades me elucida os atritos que carrego e não mais que de repente o sol me cega. E não mais que de repente busco a sombra. E não mais que de repente o sol me assusta e deito na esperança de que anoiteça)


O QUE FAÇO
DO QUE FIZ DE MIM
Renasci ainda no poço - e não possuo pretérito de maior relevância que esta afirmação. Dedico meu presente refletindo à luz de vieses negativos pelos quais a vida se me apresenta: o nascimento da tragédia, rimbaud, colheres quentes e suas prepotentes variações. Decidi me exorcizar, de maneira condizente ao que desejo como porvir, através de mínimas tragédias - nada maior que variadas e pouco geométricas formas onde me desfaço dentre reencarnações.
Já me disseram "visceral", gostei. Já me disseram quase lá: dedico-me de então à indigência poético-literária, único caminho pelo qual em si me encontro.
Apesar de toda a literatura que já tenho escrita armazenada em páginas e páginas e mais páginas amassadas na segunda gaveta da minha mesa de escrita - exatos três livros pós Tagete Sortida Alta Cravo-de-defunto -, resolvi dar vazão a pormenores - contos, poesias, quando amanheço descansado: crônicas - por aqui; fica mais leve à dedicação.
Espero que entenda, ao menos que valha o esforço.










